Mineide Hainzenreder

Atualmente resido em Morrinhos do Sul, RS. Sou professora e também ensino a Palavra na Escola Bíblica Dominical da minha igreja. Estou cursando licenciatura em Pedagogia na UFRGS, no pólo de Três Cachoeiras.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

A deficiência está em quem a vê!

Em ECS estudamos sobre as diversas formas de aprendizagem e as diferentes necessidades que os alunos possuem.
Segundo Tardif, o maior desafio do professor é conseguir trabalhar com as vários níveis e dificuldades de aprendizagem, a fim de alcançar objetivos que estão dentro de um padrão que se universalizou e que a sociedade tem por correta.


“...o problema principal do trabalho docente consiste em interagir com alunos que são todos diferentes uns dos outros e, ao mesmo tempo, em atingir objetivos próprios a uma organização de massa baseada em padrões gerais”.
.
(TARDIF,Maurice. O trabalho docente, a pedagogia e o ensino. p.24)
.
Sendo assim, este texto se enquadra perfeitamente dentro do tema estudado.
.
.
DEFICIÊNCIAS


"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão.Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.
"A amizade é um amor que nunca morre. "



Sabiamente:
Mário Quintana

Projeto Hormônios


Na interdisciplina de Psico, estamos realizando um projeto muito interessante. É sobre desiquilíbrios hormonais e a influência deles na vida social, emocional e orgânica das pessoas.

Estamos bem empolgadas com as descobertas!

Esperamos conseguir bastante informações e materiais para a apresentação.

Acredito que será uma pesquisa muito enriquecedora!!!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Gestão Democrática Educacional

Com embasamento no texto “Gestão democrática na e da educação: concepções e vivências” de Isabel Letícia de Medeiros e Maria Beatriz Luce, pude analisar o mapa conceitual da Gestão Democrática com um maior entendimento. Por meio destes dois subsídios pude perceber claramente como se fundamenta uma escola alicerçada nas concepções democráticas.
A escola tem o dever de desenvolver ações que visem à construção da cidadania, através de uma educação de qualidade relacionada com o social.
E para isso, é necessário que ela também facilite a participação da comunidade escolar, abrindo caminhos para um processo educativo flexível e aberto para inovações e mudanças.
Acredito que a democratização da escola e de suas ações só virá a favorecer a melhoria da qualidade do ensino. E com isto a sociedade estará marchando para um futuro próspero, através de uma participação ativa e comprometida com o social e com o real.

As Esferas do Governo

Com o estudo deste módulo compreendi o funcionamento e as obrigaçãoe sque cabe a cada esfera do governo dentro do ambito educacional, que é assegurado pela Constituição Federal que reconheceu os estados e municípios como componentes fundamentais da Federação. Com isso, se estabeleceu o Federalismo e a descentralização do poder.
Fundaram-se as três esferas do governo: O Federal, o Estadual e o Municipal.
Cada esfera passa a ser responsável, em priorizar parte do ensino educacional, oportunizando recursos e meios para que este se desenvolva dentro das exigências.
A partir daí, os estados e municípios também são responsáveis pela qualidade da educação. E para que estas responsabilidades sejam melhores cumpridas criaram-se diversas normas e leis que ajudam neste processo, não podendo ser violadas.
Acredito que com a descentralização da autoridade de decisões, o país e o sistema de ensino conseguem fazer um trabalho muito mais qualificado e dentro das realidades locais de cada contexto social.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Recomeço

No início da elaboração do projeto de aprendizagem, fiquei bastante empolgada com o tema escolhido pelo grupo: a invenção fotográfica. Descobrir como ocorria a mágica do apertar de um botão e capturar uma imagem, era fantástico. No entanto, com o decorrer do projeto, fiquei um pouco desmotivada pois o mesmo tomou um rumo que não condizia com o desejado inicialmente. Cheguei a achar muito complicado a elaboração deste projeto. Refizemos duas vezes o que haviamos postado e mesmo assim haviam coisas que não estavam dentro do solicitado. Foi muito difícil ter perseverança para continuar quando ja não sabia mais como.
Então, no dia 13 de outubro tivemos aula presencial no pólo. Que aula maravilhosa!!! Devolveu minha vontade e expectativa frente ao projeto de aprendizagem!! Em grupo descobrimos um novo foco para nosso projeto que deixou a todas muito empolgadas.

A Educação segundo Paulo Freire, Èmile Durkeim e Kant

Através das leituras dos livros de Paulo Freire “Pedagogia da Autonomia e Pedagogia da Indignação” pude recordar muitas situações e acontecimentos que se desenrolaram ao longo de minha caminhada escolar.
Esta experiência, juntamente coma leitura dos textos, me mostraram a importância de se desenvolver um trabalho comprometido com o social do educando, procurando desenvolver suas capacidades argumentativas, conduzindo-o a reflexão crítica da realidade que está inserido, o que é de extrema relevância em sala de aula. Pois, como diz Paulo Freire, “ensinar não é transferir conhecimento”, mas fornecer condições para sua construção, respeitando os conhecimentos pré-construídos dos alunos e também suas realidades.
Com a leitura do texto “A educação como processo socializador: função homogeneizadora e função diferenciadora” de Émile Durkeim, também me auxiliou na reflexão sobre diversos aspectos da nossa educação atual.
Para Durkeim a educação é um esforço contínuo para preparar as crianças para a vida em comum. Por isso, a necessidade de se impor a elas maneiras adequadas de ver, sentir e agir, às quais não chegariam espontaneamente.
A sociedade nos ensina a sermos subordinados as leis, a consciência e a princípios que são de interesse comum e social, contribuindo e fornecendo mecanismos para que cada cidadão possa exercer sua autonomia e lutar pelos seus ideais sem que para isso, seja necessário quebrar as normas sociais e as concepções construídas.
Portanto, dentro desta sociedade, a educação entra como um mecanismo de extrema importância: ela deve ser socializadora. E a escola e os professores, são uma das partes responsáveis pela realização deste papel delicado. Delicado, pois se devem criar condições para a construção dos conhecimentos sem bloquear a autonomia de pensamento das crianças e jovens.
Concordo com a citação de Kant quando diz que “a educação, no mais amplo sentido, é constante, é a busca da perfeição...”e esta busca é pessoal, individual e conforme as vivências, oportunizadas pelo meio social e pela sistema educacional.